Os olhos de vidro pairam sobre o cristal.
Pronto, é luz, vida, magia, cores...
Os olhos de vidro se quebram no final.
Ponto, é cruz, dor, angústia, cacos...
Os olhos de vidro avistaram de dentro para fora.
Tudo fluiu, concluiu, consolidou, enalteceu...
Os olhos de vidro trincaram naquele grito d'alma.
Nada partiu, saiu, passou, sem o dito apogeu...
Os olhos de vidro não eram de simples trato,
Eram temperados de calor...
Os olhos de vidro não eram transparentes,
Eram eles, leitosos de amor...
Renata Netto.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
Porta
Um pórtico de acesso, restringe e amplia.
Simbologia de oportunidades, novos horizontes...
De sua matéria bruta, respira origem, veio, vida,
Como se a árvore lá fora, estivesse mais próxima...
Onde se vai ao encontro, onde se despede.
Onde chega a notícia boa e logo vai embora...
Por onde chegam até sua intimidade mais particular.
Te protege do que não te pertence em matéria ou sangue...
E a batem, nos dias de raiva, e se encostam, nas nostalgias.
Divide e unifica, a partir dela, cada ambiente é diferente,
Uma novidade, uma surpresa, um encontro ou desencontro...
Te esconde quando preciso, te isola quando regride,
Te solta quando és livre, te consola quando triste...
Antes de tudo, respira a memória de uma época e a ultrapassa.
E como a vida, posso repaginar, transformar,
Quantas vezes quiser e poder!
Renata Netto.
Simbologia de oportunidades, novos horizontes...
De sua matéria bruta, respira origem, veio, vida,
Como se a árvore lá fora, estivesse mais próxima...
Onde se vai ao encontro, onde se despede.
Onde chega a notícia boa e logo vai embora...
Por onde chegam até sua intimidade mais particular.
Te protege do que não te pertence em matéria ou sangue...
E a batem, nos dias de raiva, e se encostam, nas nostalgias.
Divide e unifica, a partir dela, cada ambiente é diferente,
Uma novidade, uma surpresa, um encontro ou desencontro...
Te esconde quando preciso, te isola quando regride,
Te solta quando és livre, te consola quando triste...
Antes de tudo, respira a memória de uma época e a ultrapassa.
E como a vida, posso repaginar, transformar,
Quantas vezes quiser e poder!
Renata Netto.
sábado, 15 de junho de 2013
Ao céu
Olhe os rios a margear os leitos...
É como gostaria que sua pele encostasse na minha!
Suave, despertando calafrios, arrepios...
Água que corre e pulsa como fonte de energia da vida...
Me invadindo com a força de uma cachoeira,
Devastando minha flora, agredindo meus sentidos...
Até sangrar em fluidos naturais em seus veios...
Voltando, lentamente, a harmonia orgânica
Até reportar ao céu toda a irracionalidade do instinto.
Renata Netto.
É como gostaria que sua pele encostasse na minha!
Suave, despertando calafrios, arrepios...
Água que corre e pulsa como fonte de energia da vida...
Me invadindo com a força de uma cachoeira,
Devastando minha flora, agredindo meus sentidos...
Até sangrar em fluidos naturais em seus veios...
Voltando, lentamente, a harmonia orgânica
Até reportar ao céu toda a irracionalidade do instinto.
Renata Netto.
Fundição
Apresente-se, e só é preciso monólogos, para tudo fervilhar...
Como pipoca na panela quente, saltitantes, pulsam as veias.
Um frio ligeiro corre pela barriga, caindo a baixo, contrações,
Que contorcem, faz ofegar, alimentando a memória de imagens,
Velhas e novas, surgindo sem cessar, desfocando prioridades.
Puramente instintivo, quebra-cabeça, que disperso se encontra,
Se encaixa, sem muitas palavras, sem esperar nada em troca...
Apenas se fundi, o querer, o desejo, o olhar, o cheiro e o gozo.
Renata Netto.
Como pipoca na panela quente, saltitantes, pulsam as veias.
Um frio ligeiro corre pela barriga, caindo a baixo, contrações,
Que contorcem, faz ofegar, alimentando a memória de imagens,
Velhas e novas, surgindo sem cessar, desfocando prioridades.
Puramente instintivo, quebra-cabeça, que disperso se encontra,
Se encaixa, sem muitas palavras, sem esperar nada em troca...
Apenas se fundi, o querer, o desejo, o olhar, o cheiro e o gozo.
Renata Netto.
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