Cospe...
Do alto se vê tão gigante.
Reprime meus olhos castanhos
Gritantes de tanto velejo,
Neste mar negro.
Agride...
Com tua arma pungente,
Explicita no pulsar das veias
O impetuoso desejo,
Em tantos pingos.
Rejeite...
Este corpo descrente,
Deste inefável sentimento
Que é senti-lo
E deixá-lo.
Exclui...
Essa falta não existe.
É muito mais um surto.
Porque não incide
Quem o habitou.
Renata Netto.