Quando o abraço afagou a ânsia e o beijo desvendou o antigo mistério dos sonhos de outrora,
Era o corpo que se entregara sem pudor, sem medo...
Quando descobrira o sabor, era tarde, a águia se libertou.
Mas a liberdade tomou o peito e arrancou de si o mais lindo sussurrar, lido em versos: a delirar.
Acorda em cor o tom do prazer.
Mágico, incansável desbravador...
Meu corpo padeceu em compulsa e fervorosa mescla de sensações...
Era tão intenso o desejo que de mim escapou.