Óh! Se o coração nos libertasse por inteiro dos desejos.
Mas e se o desejo me tomasse o peito da prisão calorosa
Que é o amor, me entregaria ao vento no chamar do sabiá.
Sairia nua a desfilar a mais pura sinfonia do despertar
Do sol que carrego em meu olhar, queimando o ventre
Do argiloso segredo pesado em minhas costas despida.
Só o sabor da aventura de teus morros e caminhos a delirar
Solta do meu corpo a minha alma a clamar, por murmúrios
Repletos de parzer, o teu nome: língua que percorre meu dorso
O arrepio que atinge meus sonhos em meio a doce madrugada
É como o orvalho a tocar a rosa no momento que desabrocha
Para respirar aberta tudo o que te consola, aprisiona, afugenta.
Porém, da memória não resguardo os momentos, pois tremeria
Do frio árduo que é tua lembrança, mas guardo comigo a tua voz
Dizendo em silêncio profundo o que teus olhos não mentem toda vez
Que vê em seu leito meu corpo desnudo procurando a tua loucura.
Mas e se o desejo me tomasse o peito da prisão calorosa
Que é o amor, me entregaria ao vento no chamar do sabiá.
Sairia nua a desfilar a mais pura sinfonia do despertar
Do sol que carrego em meu olhar, queimando o ventre
Do argiloso segredo pesado em minhas costas despida.
Só o sabor da aventura de teus morros e caminhos a delirar
Solta do meu corpo a minha alma a clamar, por murmúrios
Repletos de parzer, o teu nome: língua que percorre meu dorso
O arrepio que atinge meus sonhos em meio a doce madrugada
É como o orvalho a tocar a rosa no momento que desabrocha
Para respirar aberta tudo o que te consola, aprisiona, afugenta.
Porém, da memória não resguardo os momentos, pois tremeria
Do frio árduo que é tua lembrança, mas guardo comigo a tua voz
Dizendo em silêncio profundo o que teus olhos não mentem toda vez
Que vê em seu leito meu corpo desnudo procurando a tua loucura.
RENATA NETTO.

Imagem retirada do site: http://olhares.uol.com.br, autor da foto: Jorge Garcia no albúm: Paisagem urbana.
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