quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Bichos humanos

As mãos se integram no corpo do outro e transformam-se em afago...
O desejo escondido em uma face chata, repercute em um âmago da alma,
Suspeita palavra que dita a regra pautada dos teus atos calculados.
O lençol abraça o insano, intangível, imensurável saber do sonho,
Que em teu leito dorme as nossas saudades e feridas que não saram.
Descanso do ego, gritando em eco, dentro de nós que somos humanos...

Bichos humanos!

RENATA NETTO

domingo, 30 de outubro de 2011

Trava

O que trava na garganta é o nó que não consigo desatar.
Ah! Como eu queria dele me curar!
Mas, os sentidos gritam em gestos quando enxergo o mar,
O que fazer se não dele me banhar?


RENATA NETTO

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Suas palavras

Suas palavras ferem como uma navalha que percorre todas as extremidades do corpo.
É como sentir dores e não reagir, envelhecer sem o tempo passar.
É como querer alcançar algo sem sair do lugar, sem nem tentar.
É achar que a vida é feia no dia mais ensolarado, em pleno inverno.
É como se perder no tempo e não perceber as coisas em volta.

Suas palavras podiam ser meramente pequenas, sem conteúdo,
Mas atingiam em cheio minha mente, invadia
A profundidade de minhas crenças, das minhas certezas,
Simplesmente da maneira mais avassaladora e cruel,
Do desmembramento do inteiro pela metade de teus beijos,
Pela migalha do teu desejo, do teu abraço, do teu sorriso.
Pela humilhação de entregar-me de alma por quase nada.

Suas palavras me negam a existência da simplicidade dos afetos,
Dos sentimentos mais belos, da apreciação dos por menores,
Dos momentos cegos na errante concepção dos meus gestos.

Suas palavras abrigam a mais ardorosa dúvida em meu peito,
Aprisiona minhas vontades e estabelece distanciamento
Do que eu era, do que eu fui e do que eu passei a ser.

Na dimensão da tua boca, inúmeras delas (palavras), prontas a me corromper
No mesmo instante, são várias as rosas a me entorpecer,
Na minha pele cicatrizes, que não vão esmaecer...
Nos olhos a ilusão que tudo podia ser
O que queria mais ter...
Você


RENATA NETTO

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Renata NettO - inspirações!: Qual o capítulo que não li?

Renata NettO - inspirações!: Qual o capítulo que não li?: Quando o sonho se desfazia lentamente e derramava consigo a esperança de algo mudar... Quando a verdade já não fazia mais parte da realidade...

Qual o capítulo que não li?

Quando o sonho se desfazia lentamente e derramava consigo a esperança de algo mudar...
Quando a verdade já não fazia mais parte da realidade e caminhava perto de algo inexistente...
Quando sentir se transformava em algo vergonhoso e sem significado perto de algo inventado...
Desfigurava-se uma face iluminada, regida por uma força invisível, nunca tocada por carnais...
Desmanchava-se um corpo bólido na escuridão diante de milhões de outros seres que o assistiam cair...
Porém, num canto encostado, meio de lado, quase se perdendo de vista, muito além de qualquer horizonte...
Surgia envolto de uma chama que ardia suavemente no rosto e fazia-se acender as velas de dentro...
Que tarde, já não existiam, mas sua presença a todo o propósito impregnado no odor que exalava...
Fazia-se sentir e supor, quem sabe, que algo quis existir ou já existiu, por entre as entranhas secas,
Molhadas todos os segundos de uma subjeção perdida em um universo de preposições possíveis...
Inversamente ligadas a um mal estar crescente onde se declinava a partir de um ponto crucial...
Tão imensamente imprescindível, majestoso, por mais glorioso, por dizer; tão pequeno e frágil...
Que se é sempre encontrado não por acaso, mas sim por consentimento, permissão, enxergar o imperfeito...
O lado branco, lacunas vazias esperando o cheio, negro, para encher-se em si completamente...

RENATA NETTO

Matéria Luzente

O dia nem amanheceu
E tua lembrança permanece,
Nem nos sonhos me deixou.

Os raios de sol não têm o calor
Que os abraços teus possuem.
É dia e existe lua no céu.
Você está tão distante,
Mas ainda assim ilumina!

Não lembro da escuridão!
Teu olhar abriga a luz!
Olhando para ti sou lua cheia,
Entre as estrelas a mais bonita!

Não há sentido sem sorriso
Principalmente se ele for teu.
O abandono do meu corpo se faz
Porque sinto o que não se explica.

Assim sem controle dos meus atos,
Por loucura sana, essa, o amor
Que não é meu: é todo seu!

Pois sem ti não há amor e sem amor
O que sou a não ser matéria morta?
Olhando para ti não serei lua cheia,
Nem estrelas existirão, sou mais feia!

Serei fumaça perdida entre a ventania,
O sopro do que foi e não é mais.
Fruto do pesadelo infinito que é
Um ser sem o que o habita, abriga,
Consola e diz não chora, não chora.

Mas chove e faz frio, tem fome e dá arrepio
E diz é forte, é forte e o tempo ruim passa
O que me faz ser luminosa e radiante,
A competir com o sol; é o amor que tenho.

O amor existente em mim que é seu!
O amor que me faz inteira e não pela metade!
Que sem ele não existiria a beleza do dia,
Seria apenas matéria morta... Sem luz, sem vida!

RENATA NETTO

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dá-se valor ao que se é, para depois não se perder...O caminho de volta pode não aparecer...

Os valores que havia perdido no meio do caminho me encontraram!
Vinha sobrepondo a eles um desejo de ser quem nunca fui.
E assim, achando que estava vivendo, fui me enganando todos os dias.
Os valores, hoje, me alcançaram e bateram em meu rosto,
Dizendo que aquele tempo que jogou-os fora
Foi um momento de revolta e desamor a tudo aquilo
Que chorando perdera.
Foi um choque de realidade, aprendeu-se da pior forma
Como as pessoas podem fazer de você um brinquedo.
E assim, quis fazer com os outros.
Quando somos jovens tudo parece uma questão de perda,
Se fazemos o certo estamos perdendo tempo!
Me pergunto, o que eu perdi quando achei que estava ganhando algo?
A perda foi maior, que o tempo que passou!
Hoje, entendo melhor o quanto de mim eu perdi.
Não sinto mais vergonha de ser quem sou,
Não sinto mais medo de dizer o que sinto.
Faz parte do que construí e o que quero ainda construir.
Hoje, os valores retornaram e me mostraram
Quantas coisas eu perdi querendo ser quem nunca fui.
Hoje, me vejo melhor, percebo quem fui e entendo quem quero ser.
Não posso dizer que tudo foi em vão, porque não foi!
Muito eu aprendi...sofrendo a gente aprende a observar e refletir.
Na dor se encontra o equilíbrio ou loucura.
Eu escolhi o equilíbrio, embora ainda em construção!
Porque a vida é muito mais do que essas fases que vem e que vão!

RENATA NETTO.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Século XXI

Convido para:
Colorir sua feição discreta
E tingir sua camada externa
Não sentir algo pelos outros
Mas apenas por você mesmo

Convido para:
Compor-se de marcas boas
Enxergar apenas o que é material
Experimentar do “menu” mais caro
E dizer o que te parece bonito

Convido para:
Tomar um chá vendo TV
Rir enquanto morrem dois
Esperar alguém fazer algo
Mas que seja apenas por você

Convido para:
Ser o que os outros vestem
Respiram, imaginam e gostam
Ser o que os outros preferem
Comentam e se transferem

Alerta:
Sinceramente não sei se isso
É síndrome ou anestesiamento,
Ou se isso é o normal a ser feito
Prefiro achar que sou anormal

Até porque as palavras iludem
Ninguém sabe o que é conceito.
O que dizer de moral ou respeito?
Apenas pagam para ser perfeito!

Sinceramente não sei se isso
Faz parte da espécie humana
Minha pele rejeita essa série
Ilimitada de cabeças “impensantes”.

RENATA NETTO

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MUTAÇÃO

Em silêncio tudo muda...
Muda o tamanho do sentir
A vontade de fazer
O desejo de ser

Nunca seremos aquilo que fomos ontem
Sempre estaremos em mutação
Nosso corpo, nossas sensações...
Procuramos o novo sem que entendamos o porquê
E às vezes no passado fomos melhores
E hoje o que nos aguarda são nossas escolhas
Reclamar do que vivemos é rejeitar nossas decisões

Em silêncio tudo muda...
O jeito de tentar
A maneira de dizer
O pensar

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O que me passa

Quando o abraço afagou a ânsia e o beijo desvendou o antigo mistério dos sonhos de outrora, 
Era o corpo que se entregara sem pudor, sem medo... 
Quando descobrira o sabor, era tarde, a águia se libertou. 
Mas a liberdade tomou o peito e arrancou de si o mais lindo sussurrar, lido em versos: a delirar. 
Acorda em cor o tom do prazer.
Mágico, incansável desbravador... 
Meu corpo padeceu  em compulsa e fervorosa mescla de sensações...
Era tão intenso o desejo que de mim escapou.

Corrosivo

Essa dor que me corrói por dentro
Transparece todo o meu desejo
Se eu podesse apagar você de mim
E as lembranças enterrar...

Esse amor que me confunde a mente
Que me entrega em um olhar
Se eu pudesse levar você comigo
E pra sempre te amar...

Eu seria coberta de risos
Cachoeiras correndo
Para caminhos infinitos

Eu seria fatia do mundo
Repleta de sonhos
Para um futuro de amor

RENATA NETTO

Caminhos

Há caminhos que não escolhemos, simplesmente, nos é oferecido. Aceitamos  as consequências e as alegrias. Nós temos que enfrentar os desafios, mas o que realmente importa é nos oportunizar das descobertas e seguir em frente...Na maioria das vezes são as quedas que nos trazem grandes presentes... é só uma questão de tempo... Existe também os caminhos em que a queda é mais dolorida, profunda e deixa cicatrizes...Mas nós somos seres adaptáveis a qualquer tipo de natureza, principalmente, a selva que se é...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pássaro gigante

Quando um pássaro gigante
Aposenta suas asas
No emaranhado das árvores
O sonho se desfaz

A vida, paisagem morta
Definhando a coragem
Se vira e se contorce
Olhando para o céu

A terra a cima do tempo
Que se perdeu sozinho
Quando procurou o sol
E a luz não encontrou

RENATA NETTO.

                                                      Imagem retirada do site: overmundo.com.br

Rodopio

Corro pra mim mesma e tento entender
Chamo-me várias vezes pra escutar uma resposta
Que nunca vem
Mudo de pele, de nome e cabelo
Visto-me de vontade de ser quem nunca fui
Pra no fim ser ninguém

É isso! O mundo gira e eu também
Mas há sempre aquele ponto estático
Que permanece em mim
O vento sopra pra longe os pensamentos
E a chuva no fim da noite despeja-os de volta
Sobre meu corpo
Eu sei o que esperam e o que querem que eu faça
O mais difícil é conhecer a si mesmo
Trago pedras nas costas pra enfeitar o meu jardim de inverno
Pois quando o sol a tocá-las refletirá a luz que demorou a vir

RENATA NETTO.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Stand da espera

Óh! Se o coração nos libertasse por inteiro dos desejos.
Mas e se o desejo me tomasse o peito da prisão calorosa
Que é o amor, me entregaria ao vento no chamar do sabiá.

Sairia nua a desfilar a mais pura sinfonia do despertar
Do sol que carrego em meu olhar, queimando o ventre
Do argiloso segredo pesado em minhas costas despida.
 
Só o sabor da aventura de teus morros e caminhos a delirar
Solta do meu corpo a minha alma a clamar, por murmúrios
Repletos de parzer, o teu nome: língua que percorre meu dorso
 
O arrepio que atinge meus sonhos em meio a doce madrugada
É como o orvalho a tocar a rosa no momento que desabrocha
Para respirar aberta tudo o que te consola, aprisiona, afugenta.
 
Porém, da memória não resguardo os momentos, pois tremeria
Do frio árduo que é tua lembrança, mas guardo comigo a tua voz
Dizendo em silêncio profundo o que teus olhos não mentem toda vez
Que vê em seu leito meu corpo desnudo procurando a tua loucura.

RENATA NETTO.

Imagem retirada do site: http://olhares.uol.com.br, autor da foto: Jorge Garcia no albúm: Paisagem urbana.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Viver...

Quando pequeno, livre. Quando grande, aprisiona.
Quando início, saudade. Quando término avassala.
Quando faz sol, praia. Quando faz frio, casa.
Quando chega, felicidade. Quando parte, raiva.
Quando espera, tempo. Quando age, acaba.
Quando guarda, não esquece. Quando esquece, se esvazia.
Quando esperança, prevalece. Quando medo, escurece.
E quando dor, lembrança. Quando alegria, memória.
E quando nada ir nem vir, quando nada for, é ou será...
Nada terá, nada será, nada por nada, apenas você e você...
Porque da vida só tem e é, quem vive o início e o fim!

RENATA NETTO



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

+ Música

O nome da música é MAR. Criei esta música em homenagem ao sentimento que crescia e esvaziava meu peito, ao mesmo tempo, como uma onda, um oceano de emoções oscilando em suas convicções. Tentei falar deste sentimento através da relação das sensações corpóreas com  alguns fenômenos naturais cotidianos ou não, sempre em uma licença poética para dar margens a variadas interpretações. Com isso, meu intuito foi que as pessoas que escutarem a música tenham interpretações diferentes, moldando minhas palavras em suas vivências!
Com esta música participei do evento UNIFEST 2009 - I Festival de música do Centro Universitário CESMAC.

A composição da letra e melodia é de Renata Netto (a mesma Renata Costa) e os arranjos da banda Vermelho Dália (Gregório Ferreira, Afrânio Casado, Luiz Artur Amorim, Leonardo Amorim e Romison Roges Júnior) e músico Janeo Amorim.

Curtam o som!


Música

Deixo aqui exposto uma composição minha de nome: Parte de mim. Fiz esta música quando o meu papagaio querido faleceu para homenageá-lo, pois sentia um amor incondicional por ele. Foi com esta música que fui selecionada para participar do evento FEMUFAL 2009 - Festival de Música da Universidade Federal de Alagoas, juntamente com a banda Vermelho Dália.
A música e letra é composição de Renata Netto e os arranjos da banda Vermelho Dália (Gregório Ferreira, Afrânio Casado, Luiz Artur Amorim, Leonardo Amorim e Romison Roges Júnior) e músico Janeo Amorim.

Curtam um pouco!

Renata NettO - inspirações!: Fechar-se

Renata NettO - inspirações!: Fechar-se: Hoje, não podemos achar que a vida se resume a felicidades vãs Não podemos achar que o trabalho é tudo em nossa vida e deixar a quem se ama...

Fechar-se

Hoje, não podemos achar que a vida se resume a felicidades vãs
Não podemos achar que o trabalho é tudo em nossa vida e deixar a quem se ama sem atenção
Não podemos achar que a educação se limita a um por favor e obrigado
Não podemos esquecer que somos cidadãos e temos um papel perante a sociedade
Não podemos esquecer que a ética deve prevalecer na profissão
Não podemos querer o bem do outro se não fizermos cumprir o respeito mútuo
Não podemos acreditar em uma nação onde as pessoas não se interessam por ela
Não podemos acreditar em Deus se deixamos de lado irmãos pelas ruas sem abrigo
Não podemos reclamar de políticos corruptos e nada fazer ou se interessar com os pequenos delitos
Não podemos pedir segurança para conter a violência, porque a pior violência é não ter nada, não ter direito de seus direitos, porque não tem voz ou dinheiro.
Não podemos achar que a vida é tão boa para nós quando milhares de pessoas passam fome
Não se fechem, não sejam o centro das atenções
Enquanto nos fechamos para nossas vontades e gostos, deixamos atrás da porta tudo o que deveríamos nos preocupar além de nós mesmos
E chegará o dia que todas essas coisas crescerão largadas, a nossa volta nos trazendo o mal pelo nosso próprio descaso!
Não se feche para vida e nem para as pessoas.
Quando Deus nos enviou ao mundo foi no propósito de ajudarmos uns aos outros para que crescêssemos em prosperidade, harmonia e felicidade plena, e não para destruirmos uns aos outros! 
Não se feche!
Não se feche!
Não se feche!


RENATA NETTO.


                                          Homem a porta, imagem retirada do blog poemas e encantos I.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A cor

Das cores a mais vibrante
Que atrai olhares a sua volta
Que fascina os sensíveis
Que avassala corações puros
Que cria barreiras ao convencional
Que misturou outras cores em sua essência
Para ser única e inovadora
Para ser anormal a natureza
Para ser vida antes que seja noite
Para recordar que temos que ir além
Das cores primárias e secundárias!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O dia chegou

Olhe! Veja como as nuvens hoje estão iluminadas!
São os raios de sol prontos para abraçar o mundo.
Olhe, como o colorido surge a cada minuto que passa!
A luz irradia da janela ao chão e alivia o espírito.
Veja como todas as coisas se apresentam para você!
O frio foi embora e o calor aquece suas memórias.
Você pode ir lá fora e esperar que algo de bom aconteça!
Esqueça! Você não precisa sair de casa para ser sol.

Renata Netto

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Para alguém...


Usa o teu recurso criativo para encantar e atrair,
Mas a tua arte de encantar vai além do teu traço.
Estão nas palavras, no tato, no olhar, na essência.
Exala o perfume da mais pura fórmula de humanidade.
Tuas palavras que saem de rochedos tão rígidos
Parecem rios d’água cristalina, jorrando da areia fina.
Fonte alimentadora da busca por conhecimento,
Inspiração bólida cantando felicidade em brilho.
Totalmente intangível em seu ato pleno de apenas ser,
Na intensa procura da evolução que todo homem deveria ter. Renata NettO.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sou dália - Renata Costa


Alivia teu pranto em lágrimas, fingi ser cachoeira.
Limpa a tua áurea com pétalas vermelhas.
Esculpe a tua dor em arte.
Faz dela a tua alegria.
Que é a força bruta de toda energia de viver...

[coro] Tão perfeita quanto a flor...

[refrão] Sou dália, sou flor!
Vermelho da veia onde corre todo amor.
Sou dália, sou cor!
Vermelho da carne em parcelas distintas de dor...

A verdade fere o ego, o peito e o leito.
Quem nunca pensou que dela fosse feita
A fórmula mágica do amor?

[refrão]

Uma flor, eu dou para ti uma flor!
Que é pra curar toda a tua dor!
Uma flor, eu dou para ti uma flor!
Sinônimo do teu amor...

[coro] Tão frágil e delicado quanto a flor...

[refrão]

Composição: Renata Netto