Enquanto paira sobre mim o verbo...
A lucilante manifestação no ventre se reverte
Em arrepios consumidos em verso.
Ditado, proclamado, declamado à derme
O sopro que vem da janela abastece
O ar que falta entre o espasmo enlouquece
Padece o êxtase em silêncio profundo, adormece
Doce ser requentado, guardado para quem o amanhece...
Renata Netto
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