quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sempre viver

Quando as noites eram tristes por dentro
Rasgava o tecido por baixo da pele
E arrancava de mim aqueles últimos risos
De uma felicidade que soava pobre

Quando os risos me faltavam em arquivo
Buscava nas memórias saudosas
Aquele brilho ingênuo de menina em flor
Brotando beleza entre as flautas

Quando distante de tudo que me fazia ser
Forte, determinada, segura de si
Deixei me levar por estações da lua, marés
Que rebentavam em cima de mim

Sempre...
Sempre...
Até que me abracei...
Me beijei...
Espelhei
Vivi...

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