Cobre-me com o teu calor,
Agarra-me com todo o suor,
Lambe meu dorso sem pudor,
Contenta-me com teu sabor...
Me faz massa crua no ponto,
No granito frio, sem dó,
Mas com todo o ardor...
Percorre meus sentidos...
Sem direção, nem trajeto fixo.
Me fecha e me abre sem zelo,
Que o rasgo do teu palavreado baixo,
Afeta meus instintos primitivos...
Silencia-me em infinito,
O suco soberbo de desejo...
Escorrendo em meu peito,
Rio branco de cortejos...
Renata Netto.
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