Nos espasmos do teu corpo tem um dedo de álcool,
Um braço de mel e uma cabeça de aço.
Encontra-se apenas teu ego, desejo, tua insana vontade...
E se volta para o mundo como armadura
Inoxidável.
As sobras das tuas mágoas permanecem estáticas
Na mente, não em suas atitudes com o mundo.
Para e repara nas coisas que apenas a si interessa
Como se não bastasse tudo o que experimenta,
Intangível.
Você se afasta no intuito de querer menos e assim...
Tocar menos, cantar menos, dançar menos...
Almas perdidas em seus próprios medos, inseguranças...
O mal do mundo ausência de ser quem realmente se é...
Ou era? Ou será? Tudo hoje é vulto...
Passa ligeiro, não pode perder o tempo...
Tempo que passa correndo, como aquele beijo contente,
Demorado, porém tão apressado para partida.
Temos medo do tempo que pode nos faltar a qualquer hora!
Renata Netto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário