sábado, 24 de maio de 2014

Até o sol

Minha sola já está gasta, pelo tempo, pela espera.
A porta sempre aberta e o medo de sair lá fora,
A força de existir e ser o que se é.
A linha do horizonte a chamar meu nome
E eu sempre tão distante.
Quando o sol descansar naquela paisagem
É a hora do meu canto alcançar...
O sonho, a verdade e um gole de coragem.
Quando segurar a bandeira
Da liberdade... dos meus olhos, sentidos...
Fugirá enlouquecida a chama
Em cometas até o sol, refém dos meus instintos.

Renata Netto.

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